O INGLÊS E O TRABALHO NO BRASIL E NO EXTERIOR

Faz alguns anos que o Brasil está em uma situação econômica delicada. Uma pena, porém é um fato com o qual temos que lidar. Demissões nesse período são especialmente dolorosas, e recolocar-se o quanto antes é uma necessidade vital – ainda mais quando o tempo médio para isso ocorrer é de 8 meses. O mais recomendado a se fazer durante esse período é lapidar seu currículo e adquirir novas habilidades que possam ajudá-lo a conseguir um cargo ainda melhor do que o que você possuía antes. É nesse momento que aprender inglês pode te ajudar no trabalho, tanto no Brasil quanto no exterior.

Inglês: uma língua universal

Os números relacionados ao inglês são surpreendentes: nos últimos levantamentos, cerca de 360 milhões de pessoas falam inglês nativamente, como sua primeira língua. Como segunda língua, este número salta para até 1 bilhão, em estimativas. E só nas Américas, estima-se 500 milhões de pessoas falando a língua.

No Brasil e no exterior

Exatamente por isso, é muito mais regra do que exceção que a língua escolhida por multinacionais seja o inglês. Mesmo que elas estejam em países não-anglófonos (onde o inglês não é a língua principal, como a França ou a China). Para conseguir se comunicar com eficiência no mundo todo, a língua que eles escolhem é o inglês.

De diferencial a requisito

Até 2018, a língua inglesa era considerada um “diferencial” em currículos; porém, recentemente, está começando a ser considerada um “requisito”. A popularização e uso do inglês está cada vez mais forte, algo que podemos ver claramente através da cultura pop – sejam séries por streaming na Netflix até os jogos em celulares. É por isso mesmo que saber inglês lhe trará objetividade e clareza no uso de termos adequados para sua profissão – ainda mais pelo uso majoritariamente em inglês de termos na internet, que é cada vez mais intrínseca ao nosso dia a dia.

Mas ainda pode ser diferencial

De acordo com levantamentos recentes, 13 mil colaboradores de empresas multinacionais no Brasil tiraram uma nota média de 2,95 de 10 pontos em uma avaliação de inglês. Ou seja, mesmo que esteja no processo de se tornar um requisito, os profissionais atuais ainda não estão lapidando bem seu conhecimento. Isso faz o comprometimento com o aprendizado se tornar um maior diferencial se você desejar ser fluente inglês em vez de simplesmente saber “um pouco” da língua.

Aprendizado cultural

Aprender inglês também não compreende só aprender uma nova língua. Conforme realizamos nosso aprendizado, nós aprendemos mais sobre a cultura com a qual a língua se relaciona. Afinal de contas, é só pensar: nós certamente não conseguiríamos aprender português sem saber como as coisas funcionam no Brasil. Isso passa desde saber onde certas palavras são adequadas em uma conversa até descobrir onde certas expressões foram criadas. Isso acaba nos dando um background da cultura do país, fazendo com que o aprendizado da língua não se dê “no vácuo”, não sendo um fato isolado.

Naturalmente, isso se aplica ao aprendizado de inglês também. E o ganho não contempla apenas saber mais sobre o mundo – isso é especialmente útil para oportunidades de trabalho no exterior. Saber mais sobre a cultura do país ajuda bastante, principalmente se for diretamente ligado a países como os Estados Unidos e a Inglaterra, onde os costumes e o inglês estão mais intimamente ligados.

E como o inglês é a língua universal, ficaria mais fácil aprender sobre países que também usam majoritariamente o inglês mesmo que não seja sua língua nativa, como a Índia e a China. A China, por exemplo, tem mais alunos de inglês do que há falantes nativos de inglês no mundo!

Os maiores parceiros comerciais do Brasil

Conforme listamos acima, mesmo em países como a China o inglês não deixa de ser uma peça fundamental dos negócios. Os maiores parceiros comerciais do Brasil são exatamente China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha e Coreia do Sul, passando tanto por exportações quanto importações. A Coreia do Sul também adotou o inglês como sua segunda língua, principalmente para negócios. Isso faz com que, em no mínimo 3 dos 5 maiores parceiros comerciais do Brasil, o inglês seja praticamente a língua vigente!

Internacionalidade nos negócios também pode ser “informal”

Recentemente, o governo brasileiro aboliu a necessidade de visto para turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. Isso fez com que os viajantes desses países aumentassem sua procura para visitar o Brasil em 36%.

É um dado interessante, pois isso implicaria em um uso mais “informal” do inglês. Em outras palavras, não apenas atrelado aos negócios e reuniões, mas ao uso do inglês do dia a dia, em situações triviais.

O maior fluxo de visitantes de países estrangeiros demandaria pessoas capazes de falarem os idiomas que esses visitantes compreendam – e que, exatamente lidando com EUA, Canadá e Austrália, seria justamente inglês. Uma oportunidade de ouro para quem quer ingressar na área do turismo, hotelaria e afins, por exemplo.

Inglês: trabalho no Brasil e exterior

Conforme mostramos neste artigo, existem aplicações intermináveis para o uso do inglês para se recolocar no mercado de trabalho. Além de deixar o seu currículo mais atraente e robusto, oportunidades internacionais se abrem e se adquire maior notoriedade para os empregadores. Torna-se possível lidar com um universo muito mais amplo para conseguir uma nova vaga para o mercado de trabalho.

A maneira que você utilizará seu conhecimento depende de você quando adquiri-lo. So, let’s get to work!

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