A LÍNGUA INGLESA E O EMPREENDEDORISMO

Entrepreneur: palavra em inglês, adotada do francês, para “empreendedor”, é agora onipresente quando se fala de negócios. E a própria palavra em português então ganhou outro patamar, pela influência que a língua inglesa tem sobre todos nós. Sabemos que essa influência vai muito além da escolha de palavras para tratar desse assunto. Neste texto, vamos falar sobre como a língua inglesa pode ser uma importante chave para os negócios brasileiros. E apontar alguns caminhos importantes para o empreendedorismo brasileiro.

Desafios globais

A globalização é um fator de peso, está totalmente integrada à cultura dos negócios. Grandes empresas brasileiras têm capital aberto em bolsas no exterior, por exemplo. Vemos essa integração também no campo das fusões e aquisições, em que capitalistas internacionais apostam em ideias brasileiras. Não é exatamente na novidade que queremos focar, mas sim na rapidez.

Uma grande ideia pode se converter em uma empresa de sucesso rapidamente, contanto que o investimento ocorra. E as grandes apostas há muito tempo saíram do terreno local. Cada vez mais frequentemente, grupos de investimento de países europeus e da América do Norte representam uma força poderosa no Brasil. A comunicação em inglês fluente é facilitadora desse processo. Sem conseguir se comunicar claramente, cai o nível de confiança no projeto e o andamento do processo pode esfriar.

Isso sem falar na tecnologia necessária para tocar o negócio. Se você olhar para a sua lista de apps no celular, verá alguns brasileiros muito famosos. As pessoas por trás deles tiveram que colocar mais do que esforço em suas ideias. Tiveram que dominar linguagens de programação, participar de reuniões, fazer sales pitches (discurso para vender o produto), etc. O que nos leva ao nosso próximo item.

Startups

99, iFood, NuBank, Pagseguro, Loggi e QuintoAndar são todas startups brasileiras que explodiram recentemente. Elas são chamadas de unicórnios (quando a empresa atinge um valor de mercado superior a 1 bilhão de dólares). E todas elas atraíram o olhar de investidores estrangeiros. São aplicativos antenados com as necessidades dos consumidores atuais. E o tipo de pesquisa e investigação que leva à criação dessas marcas é geralmente fruto de um mergulho internacional em assuntos relacionados.

Quem quer fazer sua empresa crescer precisa conhecer o que o mundo está oferecendo. Terá de ler muito, frequentar eventos e estabelecer contatos e parcerias internacionais. Isso significa se mexer para fora das fronteiras da língua portuguesa. Isso se torna especialmente verdadeiro quando consideramos que as startups começam pequenas. Geralmente, o empreendedor não conta com recursos humanos para representá-lo, tendo que colocar a mão na massa pessoalmente.

Imagine fazer tudo isso sem saber o inglês?

Uma questão adicional é que como temos pouquíssimos falantes de inglês no Brasil (cerca de 3% ou menos), a língua é um diferencial. Ou seja, um empreendedor fluente em inglês tem condições de largar na frente de competidores com ideias semelhantes à sua. Pois conseguirá se locomover muito mais facilmente pelos corredores (virtuais ou físicos) por onde se chega aos investidores e clientes.

Isso sem falar na fina arte da persuasão.

Talking your way to success

Há um componente pouco discutido quando falamos da importância da língua inglesa para o sucesso profissional. Trata-se da arte de falar para persuadir ou convencer. Quando um empreendedor se prepara para o sucesso, deve considerar que também tem de preparar seus discursos. Terá de responder a perguntas duras, se preparar para elas, assim como para apresentações e até conversas informais.

Dizemos muito mais do que palavras por meio da voz. A comunicação humana, quando estudada formalmente, engendra qualidades subjetivas fundamentais. Podemos citar elementos como a confiança, a honestidade, a positividade e a determinação. Esses fatores não são meros frutos da personalidade de cada um, apesar de às vezes até parecer assim. Na verdade, são culturais, e mesmo quem os tem naturalmente precisou aprendê-los e praticá-los na vida real.

Quando estudamos a língua inglesa, essas características são consideradas, permitindo ao empreendedor mergulhar ainda mais nessa importante chave do sucesso. Observa-se grandes oradores dos negócios e grandes líderes, fala-se de tom de voz, ritmo, pronúncia… Em resumo, o empreendedor treina mais qualidades do que o aprendizado técnico do idioma. Estudar uma língua estrangeira é aprimorar atributos pessoais importantes.

E o mesmo pode ser dito dos seus colaboradores.

Carreiras e colaboradores

Muitos profissionais são capazes de usar palavras como: call, meetup, budget, spreadsheet, balance sheet, asset, real estate, taxes, etc. Mas nem todos eles conseguem fazer isso em alto nível. A grande demanda por esses profissionais é um problema grave para as empresas brasileiras, especialmente com o elemento “pressa”. Há simplesmente coisas demais em risco.

O profissional precisa se adequar à cultura da empresa, entender a técnica de seu trabalho, comunicar-se, reportar do jeito certo. Tudo isso leva tempo. Muitas vezes, só o que falta é o inglês.

,É por isso que as empresas têm investido no inglês de seus profissionais. Serviços como o corporate, do Instituto Mindset representam uma saída para esse conflito. Em vez de buscar no mercado um profissional com todas essas características, além do inglês, treinar um dos seus é mais fácil. E é possível monitorar a velocidade e aplicabilidade do aprendizado de cada colaborador, com ampla personalização.

Assim, o RH se torna ainda mais vital para o sucesso da empresa – dando aos colaboradores uma ferramenta simplesmente indispensável.

É a língua inglesa totalmente presente no mundo do empreendedorismo. Não há como esperar.