DICAS PARA ERRAR MENOS NO INGLÊS

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Muitos estudantes de inglês, ou mesmo os que já são fluentes, muitas vezes chegam  a uma espécie de encruzilhada linguística: eles sabem inglês o suficientemente bem para terem conversas, participarem de reuniões de trabalho, lerem, entenderem quase tudo do que é dito para eles ou ao redor deles. Mas quando precisam produzir linguagem, especialmente para falar, eles parecem ter parado no tempo, cometendo os mesmos erros e se prendendo aos mesmos vícios de linguagem, às vezes por vários anos.

Neste texto, queremos te contar um pouquinho sobre como se reavaliar, por conta própria mesmo, para deixar de cometer os mesmos erros. A primeira coisa a ter em mente é:

 

O que são erros?

Uma visão mais simplista do assunto é considerar que erros acontecem somente nos aspectos mais técnicos do idioma, como em pronúncia e gramática, mas a verdade é que esse tipo de erro tem raiz em um equívoco mais fundamental, que é o de querer manter a mesma maneira de falar que temos em português, comunicando tudo mais ou menos da mesma forma, em inglês. Como resolver isso?

 

  • Pensando de forma objetiva

Falar bem não é falar muito, mas sim, falar o necessário. Para você compreender onde está patinando, reduza a quantidade de informações que você diz. Por exemplo:

  1. Yes, I have a question. I am looking at this document and, what am I thinking? I’m thinking, ‘Wow, something is a little strange here’. Are these numbers correct? Maybe we should check them again and I see if there’s something wrong. Because this looks a little strange to me.

 

  1. Yes, I have a question. These numbers seem a little strange to me. Maybe we should check them again?

Comparando o conteúdo em a) e b), temos que:

– Eles passam exatamente a mesma informação;

– b) resolve em poucas palavras o enorme conteúdo de a);

– a) contém vícios extremamente comuns e contraproducentes: a informação desnecessária de que a pessoa está olhando para o documento (I am looking at this document), uma pergunta retórica (What am I thinking?), uma citação de si próprio (‘Wow, something is a little strange here’), uma frase começada com a palavra because, e uma informação repetida (…this looks a little strange to me).

Todos esses vícios de linguagem são extremamente comuns para falantes brasileiros de inglês que estão na encruzilhada. Eles estão numa zona de conforto em inglês que permite com que traduzam seus maneirismos e traços de personalidade, instalados em sua comunicação em português, o que abre um enorme caminho para erros gramaticais de todos os tipos.

Portanto, pratique pensar e falar em inglês para passar de maneira correta a informação mais suscinta e eficiente o possível. Quando você tiver dominado isso, aí sim você pode brincar o quanto quiser com a sua sintaxe.

 

  • Falando mais lentamente

Quando estamos na zona de conforto, mesmo que nosso ritmo pareça natural para nós, ele não está ao nosso favor. É preciso falar devagar para conseguir pensar ao mesmo tempo, identificar os momentos mais amarrados e encontrar soluções mais eficientes.

A dica aqui é treinar situações corriqueiras – no trabalho, em conversas informais, etc. -, e falar, de forma coerente e concisa, em um ritmo até desconfortavelmente lento. Aos poucos, conforme os seus erros diminuam, você pode ir chegando mais perto do seu ritmo natural.

Assim, você também melhora a sua pronúncia. Não se preocupe com o seu sotaque, ele é natural. Mas a pronúncia de certas palavras você pode, sim, consertar.

 

  • Escutando ativamente

Qualidade é melhor do que quantidade. Você encontrou um Ted Talk, entrevista, discurso, etc., em inglês sobre um tema do seu interesse? Desfrute-o. Ouça, pause, volte, e ouça de novo. Cobre de si mesmo não somente a compreensão das ideias, mas a identificação de palavras e expressões desconhecidas, dos vícios de linguagem dos próprios oradores, das palavras que eles usam para passar de um tópico a outro… E repita frases importantes, termos novos e tudo o que for necessário. Tente até imitar os falantes.

 

  • Lendo e escrevendo mais lentamente

Essa dica é parecida com a anterior, no sentido de que precisamos estar atentos às estratégias presentes no texto. A diferença aqui é que podemos também destacar as palavras e expressões no próprio texto. Ler uma boa história ou relato jornalístico, de forma atenta, vai acarretar benefícios como:

– Identificação de linking words (palavras de ligação);

– Identificação das estratégias de objetividade empregada pelo escritor (mais comum em texto escrito do que na fala, mas necessário em ambas);

– Identificação de gêneros textuais – ler histórias para saber contar histórias; descrições para descrever melhor; opiniões para opinar melhor, etc.

 

  • Jamais traduzindo literalmente

Realizando as quatro primeiras recomendações, esta número 5 fica praticamente assegurada, mas nunca é demais lembrar de não traduzir literalmente as coisas – porque, em português, a sua cabeça está acostumada a certas construções e vícios, como já dizemos, e traduzir literalmente significa não pensar em inglês, e sim automatizar a sua própria tradução automática.

Quando cometemos esse erro, acabamos por não escolher as palavras de ligação certas, as expressões mais apropriadas, os phrasal verbs mais úteis, ou seja, não saímos da encruzilhada.

 

Conclusão

Você deve ter notado que essas dicas têm um denominador comum: elas servem para você reavaliar a si próprio e criar um apreciação mais crítica e renovadora da sua maneira de falar inglês – errando muito menos e sendo muito mais eficiente!

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